Novo iPhone obriga a Apple a reinventar-se… e muito

Deverá chamar-se iPhone X, apesar de ser apenas a oitava geração deste smartphone. O nome estará relacionado com o facto de ser lançado no ano em que se celebra o décimo aniversário da chegada do primeiro iPhone, a 29 de Junho de 2007. O novo modelo será lançado na próxima terça-feira, 12 de Setembro, e tem criado grandes expectativas entre os aficionados da marca pois promete várias novidades. O preço? Pode vir a custar mais de 1.000 euros.

As expectativas são altas, já que nos últimos anos a Apple tem sido acusada de não ser especialmente inovadora nos seus novos modelos, tendência que a empresa fundada por Steve Jobs parece querer contrariar com este lançamento. Na fase de desenvolvimento daquele que, segundo a Bloomberg se deve chamar iPhone X, o engenho recebeu o nome “Ferrari”. A Bloomberg, que já teve acesso a imagens do aparelho diz que a Apple quer “mudar a forma como as pessoas usam o iPhone”.

O que muda (ou pode mudar)?

A maior mudança será no botão “Home”, que deve desaparecer, pela primeira vez desde 2007. O botão multifunções – fechar aplicações, chamar a Siri, accionar o telemóvel, desbloquear o telefone com as impressões digitais, entre outras – era o único que existia, sem ser os botões de volume. A partir de agora o desbloqueio deve ser feito através do reconhecimento facial do utilizador – ou do sempre útil código numeral. Pode não ser uma inovação mundial – outras marcas já usam o sistema -, mas marca a estreia para a Apple. Para desbloquear o telefone agora, bastará apenas mostrar a cara ao telefone e… voilá, este fica pronto para ser usado.

O reconhecimento facial pode também servir para autenticar pagamentos, estima o The Guardian.

Esta ideia do reconhecimento facial surgiu depois de ter sido descoberto que a Apple tinha registado uma patente para esta tecnologia.

Com o fim deste botão, deverá ser aberto mais espaço para a imagem. Grande parte do telemóvel servirá para mostrar imagens, havendo apenas uma pequena linha preta em cima, para dar lugar à câmara fotográfica e para o microfone, como já acontece nos modelos actualmente disponíveis.

O grande desafio da marca será conseguir tornar a tecnologia de reconhecimento facial rápida e eficaz o suficiente para que os utilizadores de iPhone não estranhem a mudança do Touch ID.

Devem ser ainda apresentados novos tipos de emojis – imagens desenhadas que podem ser introduzidas durante a conversação – desta vez animadas.

Com o lançamento deste novo engenho deverá ser também lançado o iOS 11 que, segundo a Bloomberg, já se encontra numa fase avançada de desenvolvimento.

Segundo a Apple, uma das mais recentes adições ao sistema operativo é a aplicação Ficheiros, que permite agregar todos os documentos dentro do sistema. Esta habilidade estende-se quer aos ficheiros internos quer Àqueles guardados na iCloud Drive e noutros serviços como o Dropbox.

Há também uma nova aplicação, a Dock, que permite mudar de app a qualquer momento. É como que uma barra de ferramentas amovível e personalizável. Nesta ferramenta surgem aplicações como a última que estava a usar no iPhone ou Mac.

Como em edições anteriores do iPhone, haverá a versão “normal” e a versão premium. Não se sabe ainda se haverá actualizações das versões anteriores. O custo do engenho deve rondar os 1.000 euros, se não mais.

Fonte: Sábado

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