Em fevereiro deste ano, o programa jornalístico Fantástico expôs um novo golpe do WhatsApp, o qual vem dado muita dor de cabeça aos usuários de plantão. O dominical revelou que funcionários de operadoras de telefonia têm recebido propina de cibercriminosos para repassarem o número de clientes a outros chips para, assim, os hackers sequestrarem o número dos aparelhos e pedirem dinheiro a parentes e amigos das vítimas.
O problema deste golpe é que o número repassado afeta toda a vida digital das pessoas. Como boa parte dos aplicativos, redes sociais, e-mails e demais sites, hoje, dependem do número de telefone para confirmar senhas ou redefini-las, os criminosos online poderão comprometer qualquer uma dessas contas da web.
Os serviços os quais não dependem do envio de SMS para confirmação, implicam no famoso “e-mail de recuperação”. Contudo, esta opção também complica, porque alguns e-mails dependem de mensagens de texto para serem recuperados. Logo, a perda do número pessoal pode acarretar no “fim” da vida digital.
O que fazer se isso acontecer?
Infelizmente, identificar um hacker o qual utiliza o seu número em outro chip é como encontrar uma agulha no palheiro. Por isso, é importante manter um antivírus instalado em dispositivos móveis para evitar possíveis invasores e infecções de vírus.
Caso esta transferência clandestina seja efetuada por alguém de sua operadora, entre em contato imediatamente com ela. Avise que você tornou-se vítima deste golpe. Aproveite para falar com as redes sociais e portais no geral, por e-mail ou telefone, para solicitar o cancelamento de suas atividades online.
Por fim, restará apenas começar de novo, tanto com um número de celular quanto na vida digital.
Fonte: Mundo Positivo