Utilizado desde remotos tempos na América Central, em rituais religiosos indígenas, sendo originário desta mesma região. Este cacto mexicano (Lopophora Williansi), que não existe no Brasil, produz a substância alucinógena "MESCALINA". PEYOTE é seu nome popular, de origem asteca, que significa "planta divina".
Carlos Castanheda, em seu livro "A Erva do Diabo", fala de uma experiência
com o mescalito: "Abriu a tampa e entregou-me o vidro: dentro havia sete artigos
de aparência estranha. Eram de tamanhos e consistência variados. Ao tato,
pareciam a polpa de nozes ou superfície de cortiça. Sua cor acastanhada os fazia
parecer cascas de nozes duras e secas."
Era e ainda é empregado e venerado como amuleto, panacéia (remédio para
todos os males) ou alucinógeno, nas regiões montanhosas do México, bem antes da
chegada dos conquistadores espanhóis. Por certos índios, era utilizado como
remédio ou para visões que permitissem profecias. Ingerido em grupo pode servir
como indutor de estados de transe durante certas atividades rituais. Os astecas
o mascavam durante festividades comunitário - religiosas.
O mescalito é considerado como protetor espiritual, pois acredita-se que ele
aconselha e responde a todas as perguntas que você fizer
Dilatação das pupilas, suor excessivo, taquicardia, náuseas, vômitos,
alucinações e delírios. Essas reações psíquicas são variáveis; as vezes são
agradáveis (boa viagem) ou não (má viagem), onde podem ocorrer visões
terrificantes, como sensações de deformação do próprio corpo. Não há
desenvolvimento de tolerância; também não induz à dependência e não ocorre
síndrome de abstinência com o cessar do uso.