Fernando de Noronha/PE
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Um pouco da História de
Fernando de Noronha
Por sua posição geográfica, Noronha foi uma das primeiras terras
avistadas no Novo Mundo, registrada em carta náutica de 1500 pelo
espanhol Juan de La Cosa e em 1502 pelo português Alberto Cantino. Sua
descoberta, em 1503, é atribuída ao navegador espanhol Américo Vespúcio,
participante da segunda expedição exploratória às costas
brasileiras, comandada por Gonçalo Coelho e financiada pelo fidalgo
português Fernão de Loronha.
O novo território tornou-se a primeira Capitania Hereditária do
Brasil, doada a Loronha em 1504 como gratificação pela descoberta. Mas
o fidalgo nunca ocupou as terras, que ficaram abandonadas e sujeitas a
invasões. E assim vieram os holandeses, em 1629, permanecendo no local
por 25 anos. Com a saída dos holandeses, em 1654, o arquipélago ficou
desocupado até o século seguinte, quando os franceses resolveram invadí-lo,
em 1736.
Um ano depois, percebendo a posição estratégica de Fernando de
Noronha, Portugal ordenou que a Capitania de Pernambuco expulsasse os
franceses, assumisse a ilha e iniciasse sua colonização, em 1737. A
partir disso, foram construídas 10 fortificações para defesa do
lugar. Dois núcleos urbanos foram erguidos: a Vila de Nossa Senhora dos
Remédios, com dois presídios, e a Quixaba, com um alojamento. Noronha
passou a representar a Colônia Correcional para presos, o que durou até
1938.
O conflito político da década de 30 levou a União a requisitar o
arquipélago para implantar um presídio político, que de 1938 a 1942,
reuniu prisioneiros de todo o País. Com a II Guerra, Noronha foi
transformada em base avançada de guerra. De 1942 a 1988, período de
dominação militar, foi criado o território federal de Fernando de
Noronha, que finalmente retornou a Pernambuco em 1988, segundo determinação
da Constituinte.