Cinema

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Rio/Brasil -

 

Evolução do Cinema

 

 

 

  • Final do Século 19

 

1895

Invenção do Cinematográfo

Os irmãos Lumièri organizam a primeira sessão de cinema a 22 de março, no subsolo do Grand Café, Paris, apresentando o filme "La Sortie des Usines Lumière".

 

 

1896

Chega ao Rio de Janeiro o Omniographo instalado a Rua do Ouvidor - Rio de Janeiro, onde também é inaugurado o Salão Paris, a primeira sala de cinema regular do país, por Paschoal Segretto e José Roberto da Cunha Salles em 08 de junho.

 

 

1897

Projetores denominados Animatographo, Cineographo, Vidamographo, Biographo, Vistascopio e Cinematographo são usados no Rio e em São Paulo.

 

Em novembro, Cunha Salles registra o primeiro filme nacional na seção de Privilégios Industriais do Ministério da Agricultura, no Rio de Janeiro.

 

 

1898

Afonso Segreto, em 19 de junho, a bordo do paquete francês Brésil realiza a primeira filmagem "Fortaleza e Navios de Guerra na Baía da Guanabara". Surge o cinema brasileiro. .Entusiasmado com as imagens da Baía da Guanabara, Segreto registra em 29 de junho, o cortejo que conduzia ao cemitério os despojos do presidente Floriano Peixoto.

 

   

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  • Início do Século 20

1907

É inaugurada a  usina do Ribeirão Lages, regularizando o fornecimento de energia para o Rio de Janeiro. em menos de um ano são abertas dezoito novas salas de cinema no Rio de Janeiro.

 

1908

Apogeu do período de intensa produção cinematográfica conhecido como "Bela Época".

 

Surge o primeiro filme de ficção do Brasil. De acordo com Paulo Emílio Salles Gomes, há dúvidas sobre o título do filme. A tradição aponta "Os Estranguladores", de Antônio Leal...". A comédia "Nhô Anastácio Chegou de Viagem", de Julio Ferrez, que foi exibida em junho de 1908, concorre ao mesmo título.

 

 

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  • Anos 10

 

 1911

 

 

1912

Fundada a Companhia Cinematográfica Brasileira, dirigida por Francisco Serrador, é a associação de empresários ligados à recente, mas já poderosa, indústria cinematográfica norte-americana.

 

Crise. A produção nacional de cerca de cem filmes por ano, reduz-se drasticamente. Veteranos como Antônio Leal e Alberto Botelho dedicam-se apenas a poucos documentários.

 

 

1913

São produzidos apenas três filmes de enredo - "O Caso dos Caixotes", "O Crime de Paula Matos" e o "Crime dos Banhados".

 

 

1915

Cineastas passam a se interessar mais pela literatura brasileira. "Retirada da Laguna" e "Inocência" (Visconde Taunay), "O Caçador de Esmeraldas" (Olavo Bilac), "O Garimpeiro" (Bernardo Guimarães), "A Moreninha" (Joaquim Manuel de Macedo), "Iracema" (José de Alencar), e o "Mulato" (Aluísio Azevedo) estão entre as obras adaptadas nessa época.

 

   

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  • Anos 20

 

1922

O presidente Epitácio Pessoa cria comissão para realizar filme que marcasse o Centenário da Independência. A fita não sai do papel.

 

 

1923

O cinema sai do eixo Rio-São Paulo. Filma-se em Campinas, Belo Horizonte e Rio Grande do Sul.

 

Fundação da Aurora Filme e início do ciclo regional de Pernambuco.

 

 

1924

Primeiros regulamentos federais para a qualidade e a segurança das salas de cinema no Brasil, resultado do crescimento do circuito exibidor e do surgimento de salas destinada à elite, como o cine República, em São Paulo.

 

 

1925

Pedro Comello e Humberto Mauro rodam o curta "Valadião, o Cratera".

 

 

1926

Vittorio Capellaro filma versão de "O Guarani", de José de Alencar.

 

 

1927

Com o fim da parceria entre Humberto Mauro e Pedro Comello, Mauro realiza "Tesouro Perdido". Ele faria ainda mais dois filmes em Cataguases (MG) - "Brasa Dormida" (1928), marco do cinema regional do período e "Sangue Mineiro" (1929).

 

 

1928

Nos EUA, surge o cinema sonoro com "O Cantor de Jazz", de Alan Carland.

 

 

1929

Adhemar Gonzaga roda "Barro Humano".

 

   

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  • Anos 30

 

1930

Adhemar Gonzaga cria a Cinédia, primeiro grande estúdio cinematográfico brasileiro. "Lábios Sem Beijos", de Humberto Mauro, é o primeiro filme.

 

 

1931

Mário Peixoto, aos 18 anos, filma "Limite", seu único filme, principal experiência inspirada nas vanguardas européias.

 

 

1933

No Rio de Janeiro, Humberto Mauro dirige "Ganga Bruta", clássico idolatrado por Glauber Rocha e Carmem Miranda estréia em "A Voz do Carnaval".

 

 

1937

"O Descobrimento do Brasil", de Humberto Mauro.

 

 

1939

Auge de Hollywood; 400 filmes são lançados; dentre eles o sucesso "E o Vento Levou..."- que arrecadou até 1990 cerca de US$ 79 milhões. Com "Serenata Tropical", Carmem Miranda é lançada em Hollywood. Depois dele, a atriz e cantora faz mais 12 filmes nos EUA.

 

   

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  • Anos 40

 

1941

Surge, no Rio de Janeiro, a Atlântida, companhia criada por Moacir Fenelon, Alinor Azevedo e José Carlos Burle e que se consolidaria com as chanchadas de Grande Otelo e Oscarito. A produtora estreou com "Moleque Tião", de José Carlos Burle.

 

 

1941

É lançado "CIdadão Kane", de Orson Welles.

 

 

1942

A Cinédia aluga seus estúdios para RKO, que roda no Brasil o inacabado "It's All True", de Orson Welles.

 

 

1945

Inicia-se o movimento neo-realista italiano com "Roma, Città Aperta", de Roberto Rossellini.

 

 

1946

Getúlio Vargas assina decreto obrigando a exibição de pelo menos três filmes brasileiros por ano, e estabelece as bases para a ação da censura que seria usada pelos governos militares: arte e cultura passam a ser assuntos de segurança pública.

 

"O Ébrio", melodrama baseado na vida do cantor Vicente Celestino torna-se o sucesso mais durável da Cinédia..

 

   

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  • Anos 50

 

1950

Fundada em Sâo Paulo a Companhia Cinematográfica Vera Cruz, o primeiro longa-metragem produzido é "Caiçara", de Adolfo Celi.

 

 

1951

Surge em São Paulo a Companhia Cinematográfica Maristela.

 

 

1952

Adolfo Celi filma "Tico Tico no Fubá" e José Carlos Burle lança "Carnaval Atlântida".

 

Mazzaropi estréia com seu estilo interiorano em "Sai da Frente".

 

"Destino em Apuros", de Ernesto Remani, é o primeiro longa-metragem colorido do país.

 

 

1953

Lima Barreto lança "O Cangaceiro", prêmio de Melhor Aventura no Festival de Cannes e o maior sucesso da Vera Cruz.

 

 

1954

Luciano Salce dirige "Floradas da Serra", o último filme de Cacilda Becker. Carlos Manga realiza duas chanchadas (o gênero aproximou o cinema brasileiro do grande público) com Oscarito: "Matou ou Correr" e "Nem Sansão Nem Dalila". Watson Macedo faz "O Petrõleo é Nosso".

 

 

1955

Nelson Pereira dos Santos inaugura o Cinema Novo com Rio, "40 Graus".

 

 

1957

Nelson Pereira dos Santos filma "Rio, Zona Norte".

 

 

1958

Roberto Santos realiza "O Grande Momento".

 

1959

"Orfeu do Carnaval" (ou "Orfeu Negro"), de Marcel Camus, ganha a Palma de Ouro em Cannes e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Baseado no musical Orfeu da Conceição, de Vinícius de Morais e Tom Jobim, o filme teve produção francesa e foi rodado no Brasil. Carlos Manga dirige "O Homem da Sputinik". PauloCézar Saraceni filma "Arraial do Cabo".

 

Mário Carneiro funda o cinema novo

 

 

1959

Claude Chabral filma "Le Beau Serge"- "Nas Garras do Vício", o primeiro filme da Nouvelle Vague.

 

   

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  • Anos 60

 

1960

Trigueirinho Neto faz "Bahia de Todos os Santos".

 

 

1961

O Cinema Novo ganha fôlego com Roberto Pires ("A Grande Feira") e Glauber Rocha filma "Barravento".

 

 

1962

Anselmo Duarte ganha a Palma de Ouro em Cannes por "O Pagador de Promessas" e é o primeiro brasilero indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Norma Bengell faz o primeiro nu frontal do cinema brasileiro em "Os Cafajestes" de Ruy Guerra. Roberto Farias dirige "Assalto ao Trem Pagador".

 

 

1963

Nelson Pereira dos Santos realiza "Vidas Secas", adaptação da obra de Graciliano Ramos.

 

 

1964

Glauber Rocha lança "Deus e o Diabo na Terra do Sol". Walter Hugo Khouri filma "Noite Vazia". José Mojica Marins realiza "À Meia Noite Levarei Sua Alma". "Os Fuzis", de Ruy Guerra, recebe o Urso de Prata do Festival de Berlim.

Golpe de estado interrompe os documentários "Cabra Marcado Para Morrer", de Eduardo Coutinho, "Maioria Absoluta"de Leon Hirszman e "Integração Racial" de Paulo Cézar Saraceni.

 

 

1965

Luiz Sérgio Person disseca São Paulo em "São Paulo S/A".

 

Começa a Semana de Cinema Brasileiro, precursora do Festival de Brasília.

 

"Na Onda do Iê-Iê-Iê" lança Renato Aragão no cinema.

 

 

1967

Surge o Festival de Cinema de Brasília.

 

Luiz Sérgio Person realiza "O Caso dos Irmãos Naves". Glauber Rocha lança "Terra em Transe".

 

Com "Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver", José Mojica Marins - o Zé do Caixão - populariza o cinema de terror brasileiro.

 

 

1968

Rogério Sganzerla lança "O Bandido da Luz Vermelha". Outras produções importantes do período: "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro" (Melhor Direção em Cannes) e "Fome de Amor" (Nelson Pereira dos Santos).

 

A 13 de dezembro, a ditadura militar lança o Ato Institucional nº 13, responsável pela censura de diversos filmes produzidos desde então.

 

Início do cinema marginal com os primeiroslongas de Bressane e Sganzerla.

 

 

1969

Joaquim Pedro de Andrade adapta "Macunaíma", de Mário de Andrade. Julio Bressane filma "Matou a Família e Foi ao Cinema" e "O Anjo Mau". Cacá Diegues lança "Os Herdeiros".

 

Governo militar cria a Embrafilme.

 

   

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  • Anos 70

 

1970

Reserva de mercado de 112 dias por ano.

 

 

1973

Hugo Carvana escreve, dirige e atua em "Vai Trabalhar, Vagabundo". O filme conquista o Festival de Taormina, na Itália, e inaugura a neochanchada brasieleira. Arnaldo Jabor lança "Toda Nudez Será Castigada", adaptação de Nelson Rodrigues, que arrebata o Urso de Prata no Festival de Berlim.

 

Surge o Festival de Cinema de Gramado.

 

 

1975

O argentino naturalizado brasileiro Hector Babenco estréia com o documentário "O Fabuloso Fittipaldi" e roda "O Rei da Noite".

 

 

1975

"Tubarão"torna-se o primeiro blockbuster da história do cinema, com público de 13.035.000 espectadores, desbancando "O Poderoso Chefão"de 1972.

 

 

1976

Ruy Guerra recebe o Urso de Prata do Festival de Berlim por "A Queda". Babenco lança "Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia". Carlos Diegues dirige Zezé Mota em "Xica da Silva". Em novembro é lançado "Dona Flor e Seus Dois Maridos", de Bruno Barreto, maior bilheteria da história do cinema brasileiro: 10,7 milhões de pessoas.

 

 

1978

Com "Os Trapalhões na Guerra dos Planetas", o grupo emplaca o segundo filme na lista dos maiores públicos do cinema brasileiro.

 

   

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