Cinema

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Rio/Brasil -

  • Anos 80

 

1980

Hector Babenco lança "Pixote - A Lei do Mais Fraco". Carlos Diegues faz nevar no Brasil no roadmovie "Bye, Bye Brasil". Tizuka Yamasaki estréia em "Gaijin - Os Caminhos da Liberdade". Glauber Rocha lança "Idade da Terra" seu último filme. Ao mesmo tempo a pornochanchada traz o público de volta aos cinemas em filmes como "A Noite das Taras", de David Cardoso, que atrai boas bilheterias.

 

Produção recorde de 103 longa-metragens.

 

 

1981

"Eles Não Usam Black-Tie", de Leon Hirszman, conquista o Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza.

 

1992

Steven Spielberg lança "E.T."

 

 

1983

Walter Lima Jr. lança "Inocência", adaptação do clássico de Visconde de Taunay, a partir de roteiro do cineasta Lima Barreto, de O Cangaceiro.

 

 

1984

Murilo Salles estréia em longa-metragem como Nunca Fomos tão Felizes", vencedor do Leopardo de Bronze no Festival de Locarno, na Suíça. Eduardo Coutinho retoma "Cabra Marcado para Morrer", filme barrado pela ditadura no início das filmagens em 1964.

 

 

1985

Marcélia Cartaxo conquista o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim pela atuação em "A Hora da Estrela".

 

 

1986

Fernanda Torres divide o Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes com Barbara Sukowa (Rosa Luxemburgo) por "Eu Sei que Vou te Amar", de Arnaldo Jabor. Ana Beatriz Nogueira ganha o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim por "Vera", de Sérgio Toledo. William Hurt recebe o Oscar de Melhor Ator por "O Beijo da Mulher Aranha", de Hector Babenco. O filme, que contou com Sônia Braga no papel-título, foi rodado no Brasil.

 

 

1989

Fernando Collor de Melo vence a eleição presidencial. No primenro dia de seu governo em 1990, extingue a Embrafilme. A produção nacional de filmes praticamente acaba.

 

   

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  • Anos 90

 

1991

Hector Babenco roda na Amazônia "Brincando nos Campos do Senhor", com elenco americano e brasileiro.

 

1993

Carlos Reichenbach filma o autobiográfico "Alma Corsária".

 

1994

Sérgio Rezende filma "Lamarca", com Paulo Betti como protagonista.

Aprovada a Lei do Audiovisual, sistema de financiamento baseado na renúncia fiscal.

 

1995

Carla Camurati lança "Carlota Joaquina - Princesa do Brasil". A imprensa liga o filme à retomada do cinema brasileiro.

 

1996

"O Quatrilho", de Fábio Barreto, é indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

 

1997

"O Que é Isso Comanheiro?", de Bruno Barreto, é indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Hector Babenco concorre à Palma de Ouro de Cannes com Coração Iluminado.

 

1998

É lançado "Central do Brasil", de Walter Salles. O filme recebe os prêmios de melhor filme e melhor atriz - Fernanda Montenegro - do Festival de Berlim, é indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e de Melhor Atriz, recebendo ainda mais de 40 prêmios em outros Festivais.

 

1998

"Titanic" de James Cameron alcança a maior bilheteria do cinema com 16.374.377 pagantes só no Brasil.

   

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  • Século 21

2000

O cinema brasileiro retorna depois de 11 anos à mostra competitiva do Festival de Cannes com o longa Estorvo, de Ruy Guerra, baseado no romance de Chico Buarque, e o curta Três Minutos, de Ana Luíza Azevedo. Eu, Tu, Eles, de Andrucha Waddington, é bem recebido pela crítica internacional na mostra paralela Un Certain Regard. Mesmo exibido de modo restrito no país, com apenas quatro cópias, Cronicamente Inviável, de Sérgio Bianchi, causa polêmica pelo retrato que faz do Brasil. Castelo Rá-Tim-Bum – O Filme, de Cao Hamburger, é uma adaptação bem-sucedida do programa infantil da TV Cultura. Reunidos no 3º Congresso Brasileiro de Cinema, o primeiro realizado desde 1953, profissionais de diversas áreas assinam a Carta de Porto Alegre, documento que resume as dificuldades da produção nacional e propõe soluções ao governo e à iniciativa privada.

 

2001

Com o filme “Bicho de Sete Cabeças”, da estreante Laís Bodanzky, o ator Rodrigo Santoro arrebata os principais prêmios de melhor ator dos festivais de cinema do país. A comissão nomeada pelo governo para escolher a produção brasileira que tentará a indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro indica “Abril Despedaçado”, de Walter Salles Jr. Por meio de medida provisória, o presidente Fernando Henrique Cardoso cria a Agência Nacional do Cinema (Ancine), órgão de fomento, regulação e fiscalização da indústria cinematográfica e videofonográfica, dotado de autonomia administrativa e financeira e vinculado diretamente à Presidência da República. A autonomia da agência é possibilitada pelos recursos obtidos com a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), em duas modalidades de recolhimento: por título e percentual de bilheteria.

 

2002

O cineasta Gustavo Dahl é empossado como diretor-presidente da Ancine. A agência esvazia as atribuições do Ministério da Cultura na área do audiovisual ao assumir, entre outras atividades, o registro e conseqüente taxação de todos os filmes e vídeos produzidos ou lançados no Brasil, bem como a manutenção do acervo que registra a história do cinema no país. Estima-se que os recursos da Ancine alcancem 80 milhões de reais, superior à média movimentada pelas leis Rouanet e do Audiovisual (cerca de 65 milhões de reais). “Abril Despedaçado” é indicado para o Globo de Ouro, vencido por “Terra de Ninguém”, do bósnio Denis Tanovic, mas não é selecionado entre os cinco candidatos ao Oscar de filme estrangeiro. “Cidade de Deus”, de Fernando Meirelles, baseado em romance de Paulo Lins, participa fora de concurso da seleção oficial do Festival de Cannes, impressiona a crítica internacional e dá início a uma bem-sucedida carreira, com público superior a 3 milhões de espectadores no Brasil e direitos de distribuição vendidos para 62 países. O outro grande filme de ficção lançado no ano é “O Invasor”, de Beto Brant, prêmio de melhor filme latino-americano no Sundance Festival. O destaque do ano, no entanto, vem dos documentários, com “Edifício Máster”, de Eduardo Coutinho; “Ônibus 174”, de José Padilha; “Janela da Alma”, de João Jardim e Walter Carvalho; e “Rocha Que Voa”, de Eryk Rocha. Outro documentário, “Surf Adventures”, de Arthur Fontes, rompe barreira histórica para o gênero e tem 500 mil espectadores.

 

2003

O ano é de grande sucesso para o cinema nacional, que registra aumento brutal de público – cerca de 220% – em comparação com 2002. Parte desse sucesso deve-se à estréia de “Casseta e Planeta – A Taça do Mundo É Nossa” e duas adaptações de programas da TV Globo: “Os Normais – O Filme” e “Lisbela e O Prisioneiro”, de Guel Arraes. “Carandiru”, de Hector Babenco, é uma das principais estréias de 2003 e ganha reconhecimento tanto de público quanto da crítica. O filme participa da seleção oficial do Festival de Cannes, ganha o prêmio de melhor filme no Festival de Havana e é o escolhido para representar o Brasil na indicação ao Oscar de filme estrangeiro de 2004. “Cidade de Deus”, de Fernando Meirelles, é reconhecido internacionalmente e ganha o prêmio de melhor filme estrangeiro de 2003, concedido pela Associação de Críticos de Nova York. Outras produções de destaque são: “Amarelo Manga”, de Cláudio Assis; O Homem que Copiava, de Jorge Furtado; Deus É Brasileiro, de Cacá Diegues; e “De Passagem”, de Ricardo Elias, vencedor do Festival de Gramado. Glauber o Filme, “Labirinto do Brasil”, de Sílvio Tendler, recebe os prêmios da crítica e do júri popular no Festival de Brasília. No mesmo festival, “Filme de Amor”, de Júlio Bressane, é o vencedor do troféu Candango de melhor filme. A edição de 2003 é considerada histórica, por selecionar obras experimentais e autorais.

 

O anúncio de novos critérios para o patrocínio de projetos culturais, adotados pelas empresas estatais Eletrobrás e Furnas Centrais Elétricas, causam protestos de parte da classe cinematográfica, liderados pelo cineasta Cacá Diegues. Os novos critérios incluíam medidas de contrapartida social, vistas como dirigismo por esses artistas. O fato leva o Ministério da Cultura a concentrar as discussões sobre o patrocínio cultural de empresas estatais, o que antes era atribuição do Ministério das Comunicações.

 

2004

“Diários de Motocicleta”, de Walter Salles, investe na biografia de juventude de Che Guevara e torna-se a grande aposta brasileira para prêmios internacionais. Os dois grandes campeões de público, ultrapassando a barreira dos 3 milhões de espectadores, são “Cazuza – O Tempo Não Pára”, de Sandra Werneck e Walter Carvalho, e “Olga”, de Jayme Monjardim. Outras produções significativas são: “Narradores de Javé”, de Eliane Caffé; “Benjamim”, de Monique Gardenberg; “De Passagem”, de Ricardo Elias; “O Outro Lado da Rua”, de Marcos Bernstein; “Filme de Amor”, de Júlio Bressane; “Querido Estranho”, de Ricardo Pinto e Silva; “Redentor”, de Claudio Torres; “Contra Todos”, de Roberto Moreira. Entre os documentários, destacam-se “Motoboys – Vida Louca”, de Caíto Ortiz, e duas produções que enfocam aspectos da trajetória do presidente Lula: “Peões”, de Eduardo Coutinho, trata de personagens desconhecidos que participaram das greves no ABC paulista, na época em que Lula era sindicalista; “Entreatos”, de João Moreira Salles, retrata os bastidores da campanha para a Presidência em 2002.

 

O governo brasileiro dá início às discussões para a criação da Agência Nacional de Cinema e Audiovisual (Ancinav), órgão do Ministério da Cultura que regulamentaria a produção cinematográfica e televisiva brasileira. Esse projeto de lei é duramente criticado pelas distribuidoras, que temem uma política protecionista, e os que suspeitam de controle ideológico.

 

 

2009

Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora É Outro é um filme policial brasileiro de 2010, dirigido por José Padilha,que também escreveu seu roteiro, com Braulio Mantovani, e estrelado por Wagner Moura.

 

2010 

Ano: 2010 Ciência Cinema Desastres Desporto Eleições Jogos eletrônicos Literatura Música Política Religião Televisão Mortes O ano de 2010 foi marcado pelo lançamento de novos filmes, assim como sequências e remakes de filmes ou livros, como Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1, Toy Story 3, Homem de Ferro 2, Alice no País das Maravilhas, A Origem, Shrek para Sempre, A Saga Crepúsculo: Eclipse e As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada entre outros. 2010 marcou também um grande número de filmes lançados no formato 3D. Este também é o ano em que se passa a história de 2010: O Ano em que Faremos Contato de 1984 sucessor de 2001: Uma Odisseia no Espaço.

 

2013

O cinema brasileiro bateu recorde em 2013, com mais de 127 longa-metragens que chegaram às telas, 9 dos quais fizeram mais de 1 milhão de espectadores, enquanto 88 foram visto por menos de 10 mil pessoas, de acordo com informações divulgadas pela Agência Nacional do Cinema. Os números marcam aquele que é o melhor ano da indústria audiovisual nacional desde o início dos anos 1980. Antes, os anos mais fortes para a produção brasileira, em bilheteria, haviam sido 2010, quando os longas nacionais venderam 25,687 milhões de ingressos, e 2003, com 22,055 milhões de ingressos vendidos. Em número de lançamentos, os melhores anos, depois de 2013, foram 2011, com 99 títulos, e 2009, com 84. O salto visto este ano prova que a indústria nacional está se consolidando. A arrecadação também obteve um crescimento significativo ao superar a cifra de R$ 270 milhões, quase o triplo do arrecadado em 2012, quando houve um retorno de R$ 157 milhões. A maior parte do faturamento derivou de comédias como Minha Mãe é uma Peça e De Pernas pro Ar 2, enquanto dramas como Serra Pelada, Flores Raras e O Segredo dos Diamantes faturavam abaixo do esperado ou encontravam problemas para serem distribuídas. Acerca dessas comédias, o crítico da Folha de S.Paulo Inácio Araujo afirma que "o cinema brasileiro continua a buscar seu público. E a referência desse público amplo, hoje, é a estética dos programas da Globo ou os blockbusters americanos. Esses últimos não podemos imitar. Então o cinema imita, no que pode, a Globo. São essas comédias idiotas, com atores que se esforçam para imitar atores de teatro colegial, aquela luz esbranquiçada. O público responde bem a isso. Que dizer? Não é o cinema brasileiro que está doente. É o cinema.

 

2016

Os Dez Mandamentos é um filme épico brasileiro de 2016, lançado pela Record Filmes em parceria com a Paris Filmes. O filme é uma adaptação da novela homônima apresentada pela RecordTV em 2015, obtendo cenas inéditas e desdobramentos distintos dos que foram exibidos em seu último capítulo na televisão.

 

2018

Nada a Perder: Contra Tudo. Por Todos. é um filme biográfico brasileiro de drama sobre a trajetória do bispo evangélico, escritor e empresário Edir Macedo. Foi dirigido por Alexandre Avancini e roteirizado por Stephen P. Lindsay e Emílio Boechat.

 

 

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Os vinte melhores filmes nacionais de todos os tempos

 

 

01

O Quatrilho (1995), de Fábio Barreto 

 

02

Central do Brasil (1998), de Walter Salles 

03

O Auto da Compadecida (2000), de Guel Arraes 

04

Abril Despedaçado (2001), de Walter Salles 

05

Lavoura Arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho 

06

Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles   

07

O Homem do Ano (2003), de José Henrique Fonseca

08

Casa de Areia (2005), de Andrucha Waddington

09

Cidade Baixa (2005), de Sérgio Machado

10

Tropa de Elite (2007), de José Padilha      

11

"Estômago"(2007), de Marcos Jorge

12

 Os Famosos e os Duendes da Morte (2010), de Esmir Filho

13

Cinco Vezes Favela, Agora Por Nós Mesmos (2010) de Caca Diegues

 14 O Som ao Redor (2012), de Kleber Mendonça Filho

15

Elena (2012), de Petra Costa
 16 Tatuagem (2013), de Hilton Lacerda
 17 Serra Pelada (2013), de Heitor Dhalia
 18 O que se Move (2013), de Caetano Godarto

19

SOS Mulheres ao Mar (2014), de Cris D'Amato

20

Os Homens são de Marte e é pra lá que eu vou (2014), de Marcus Baldini

 

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Os 19 melhores filmes nacionais de maior público

 

01

. "Dona Flor e Seus Dois Maridos"

1976

10,7 milhões

02

. "A Dama do Lotação"

1978

 6,5 milhões

03

. "Os Trapalhões nas Minas do Rei Salomão"

1977

  5,7 milhões

04

. "Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia"

1977

  5,4 milhões

05

. "Os Saltimbancos Trapalhões"

1981

  5,2 milhões

06

. "Os Trapalhões na Guerra dos Planetas"

1978

  5,0 milhões

07

. "Os Trapalhões na Serra Pelada"

1982

  5,0 milhões

08

. "O Cinderelo Trapalhão"

1982

  5,0 milhões

09

. "O Casamento dos Trapalhões"

1988

  4,7 milhões

10

 . "Os Vagabundos Trapalhos"

1988

5,2 milhões

11

. "2 Filhos de Francisco"

2005

  5,3 milhões

12

. "Se eu Fosse Você 2"

2009

  6,1 milhões

13

. "Tropa de Elite 2"

2010

 10,7 milhões

14

. "De Pernas pro Ar 2"

2012

10,9 milhões

15

. "Gonzaga: De Pai para Filho"

2012

14,6 milhões

16

. "Os Penetras"

2012

22,3 milhões

17

. "Até que a Sorte nos Separe"

2012

33,8 milhões

18

. "Minha Mãe é uma Peça"

2013

49,5 milhões

19

. "Meu Passado Me Condena"

2013

34,4 milhões

20

. "Os Dez Mandamentos"

2016

11,3 milhões

21

. "Nada a Perder"

2018

11,9 milhões

 

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