Como PCC recruta ‘exército’ para fazer ataques nas ruas

A transferência de 22 líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), incluíndo seu líder, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, para presídios federais colocou as forças de segurança de São Paulo em alerta.

Agentes de segurança pública ficaram alertas com a possibilidade de a facção realizar ataques nas ruas em forma de protesto e represália. O governador de São Paulo, João Doria, afirmou que a operação de transferência se preparou para conter “qualquer reação por parte do crime organizado”.

Todo esse temor e mobilização ocorrem porque uma operação semelhante de transferência de presos do PCC para a prisão de segurança máxima de Presidente Venceslau em 2006 causou uma onda de guerra velada entre a polícia paulista e a facção. Na época, 59 agentes de segurança foram mortos em cinco dias e mais de 500 civis foram assassinados nos dez dias seguintes.

Mas quem são essas pessoas que atuam fora dos presídios sob as ordens do PCC? A BBC News Brasil entrevistou especialistas em segurança pública, sociólogos e agentes do sistema penitenciário para entender como funciona o “exército do crime”.

Segundo agentes penitenciários e especialistas em PCC, essas pessoas são recrutadas de diversas formas. As principais são quando internos são “batizados” pela facção ao chegar nos presídios ou fazem dívidas com o crime.

Fonte: BBC Brasil

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