A lápide
Você vem arrastando os pés na relva, sem muita vontade, sem muita coragem. Mas precisa desse ritual – seu coração o exige – muito mais do que você é capaz de admitir. Posso vê-lo de meu escaninho no arvoredo. Disfarçada estou nas silhuetas de negros ciprestes. Você se ajoelha diante do túmulo mil vezes renegado. A brisa lhe alvoroça os cabelos claros como os meus dedos teriam feito. – Olá, meu amor. Ah, sim, diga essas palavras que eu esperei…